Santana Lopes visitou terrenos onde será construída a ponte que irá ligar Alqueidão a Vila Verde
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e o vereador Manuel Domingues visitaram hoje, dia 16 de dezembro, os terrenos em que será construída uma ponte sobre o rio Mondego, no âmbito da Rota Ciclável Europeia Eurovelo – Rota da Costa Atlântica.
Os terrenos integram Reserva Ecológica Nacional (REN) contudo, por despacho dos gabinetes dos secretários de Estado da Descentralização e da Administração Local, e da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, publicado em Diário da República a 10 de dezembro, os governantes reconheceram “como ação de relevante interesse público o projeto de construção de uma ponte sobre o canal central do rio Mondego na Figueira da Foz, no âmbito da Rota Ciclável Europeia Eurovelo – Rota da Costa Atlântica”.
O documento salienta que a intervenção “prevê a ocupação de 5.030 m2 de solos integrados na REN” e que “face à natureza do projeto, não existe alternativa de localização que não afete espaços integrados em REN”, além de que “não contraria o Plano Diretor Municipal” , “não se encontra sujeito a procedimento de avaliação de impacte ambiental” e que a Assembleia Municipal da Figueira da Foz “deliberou, por maioria, aprovar a declaração de reconhecimento de interesse público municipal do projeto”.
O despacho evidencia o facto de a ponte estar “inserida na Rota Ciclável Europeia Eurovelo, Rota da Costa Atlântica, pertencente à rede europeia de ciclovias”, de permitir o estabelecimento de “uma relação mais próxima entre duas freguesias do concelho da Figueira da Foz, fomentando a coesão territorial entre as duas margens”. A mesma irá também permitir melhorar a “mobilidade de velocípedes e pedonal” e poderá ser utilizada “por veículos ligeiros e de emergência“.
Salienta-se que o projeto “obteve parecer favorável condicionado” por parte da Agência Portuguesa do Ambiente I.P., da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, das Infraestruturas de Portugal, S. A. e da Direção-Geral do Património Cultural, bem como de “pronúncia favorável da Entidade Regional da Reserva Agrícola Nacional do Centro“, aval do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. e parecer favorável da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.