Aguarelas de Vasco d’Orey Bobone em exposição no Castelo Eng.º Silva
O Castelo Engº Silva completou no passado dia 27 de setembro de 2021, o primeiro ano enquanto Posto Municipal de Turismo, Núcleo Contemporâneo Laranjeira Santos e Sala de Exposições temporárias.
Em jeito de comemoração, encontra-se patente ao público, na sala de exposições temporárias «Cores da Figueira», desde o dia 01 de outubro e até ao final de setembro de 2022, uma nova exposição «A Figueira em Aguarela».
A mostra é composta por 32 aguarelas, da autoria de Vasco D’Orey Bobone, pertencentes ao acervo artístico do Casino Figueira, e as quais constam na obra «Figueira da Foz, entre a Terra e o Mar. Aguarelas de Vasco d’Orey Bobone», publicada pelo Casino Figueira em 2010.
Através do traço seguro e de uma paleta cromática suave e equilibrada, Vasco D’Orey Bobone capta com mestria a luz, a beleza e a atmosfera da Figueira da Foz, e convida-nos para um percurso pelo património edificado e natural da cidade.
Os interessados podem visitar a exposição, cuja entrada é gratuita, de segunda a domingo (exceto terças-feiras e feriados), das 9h30 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.
Vasco d’Orey Bobone, arquiteto e artista plástico.
Como arquiteto, formado em 1972 na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, desenvolveu uma carreira dedicada ao restauro, recuperação e adaptação de edifícios históricos. O sentido estético das linhas da arquitetura e o olhar atento aos detalhes da pintura transformaram o arquiteto Vasco Bobone em artista plástico nos últimos anos. Desde 2002 que se dedica à aguarela, técnica com a qual regista veleiros históricos e, essencialmente, paisagens urbanas, desenvolvendo um trabalho artístico singular que o leva a participar em diversas exposições individuais e coletivas e a integrar diversas publicações.
Está representado em diversos museus e coleções particulares nacionais e internacionais.
Giuseppe Manica refere a seu propósito que “Da experiência profissional de arquiteto e dos seus estudos de Pintura e História realizados na cidade de Perugia, Vasco soube aproveitar os cânones e os princípios que distinguiram o classicismo italiano para fazê-los reviver, como excelente aquarelista, com uma acentuada sensibilidade moderna”.