Município evoca a memória de José Coelho Jordão por ocasião do centenário do seu nascimento
O Município da Figueira da Foz evoca na próxima segunda-feira, dia 13 de novembro, o centenário do nascimento do Engenheiro Coelho Jordão, presidente da Câmara Municipal quase por uma década (14 de agosto de 1961 a 30 de julho de 1970), e a quem se devem alguns dos projetos mais relevantes para o concelho antes do 25 de abril de 1974.
Assim, o Serviço Educativo da Cultura promove, pelas 11h00, na EB1 do Alqueidão, com a presença dos alunos da EB1 e do Jardim de Infância, uma aula com a temática «Coelho Jordão: de regresso à minha aldeia!». Pelas 14h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, será a vez dos alunos do 2º ano da EB1 do Viso assistirem à aula «Coelho Jordão: Nascer e viver por uma cidade», seguida de uma visita à mostra documental patente no hall do Salão Nobre, organizada pela Biblioteca e Arquivos Municipais e que inclui documentos diversos, como fotos de época, recortes de imprensa, monografias, retratando a profunda mudança e desenvolvimento da Figueira da Foz durante os mandatos de Coelho Jordão como Presidente da Câmara.
A mostra será acompanhada de folheto com a nota biográfica do homenageado.
Pelas 12h00, decorrerá a cerimónia de deposição, pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, familiares do homenageado e algumas entidades oficiais do concelho, de uma coroa de flores junto ao busto de José Coelho Jordão, localizado na Rotunda Engenheiro José Coelho Jordão (junto ao Parque Municipal de Campismo).
Até ao final do mês de novembro o Município irá lançar dois novos cadernos municipais, da autoria de José Coelho Jordão, «A Fábrica do Cimento do Cabo Mondego» (reedição) e «Memórias Autobiográficas».
Será ainda lançado nas redes sociais um vídeo sobre Coelho Jordão e disponibilizado, na plataforma online (Arqweb), um conjunto de documentos que compõem a série documental Plano Regulador da Cidade da Figueira da Foz.
O Plano, elaborado pelo Eng.º Antão de Almeida Garret, por contrato celebrado em 1960, e assinado pelo Eng.º Jordão, à data Vice-Presidente da câmara, marcou o início do ordenamento urbanístico da cidade e a definição dos limites da área urbana, pelo decreto nº 45638, de 4 de abril de 1964, essencial para aplicar o plano de urbanização e expansão.
Foi com o executivo chefiado por Coelho Jordão que se concretizaram alguns estudos e planos de urbanização, nomeadamente: Plano de Urbanização das Abadias e Ponte Galante, do qual faz parte o edifício da Biblioteca e Museus Municipais; urbanização do Bairro do Cruzeiro e a construção do centro de saúde; estudo urbanístico do topo norte da Avenida 25 de Abril; o Anteplano das Praias de Quiaios e Murtinheira; estudo e recuperação da Esplanada Silva Guimarães; construção do Parque de Campismo.